sexta-feira, 3 de julho de 2009

E QUE TUDO MAIS VAI PRO INFERNO!!!

Às vezes sinto um vazio no peito, uma coisa forte, algo sem explicação. Queria poder falar para os outros o que é isso, mas não sei explicar, e mesmo que soubesse tenho uma sensação de que o que sinto ou o que penso não é tão importante ou o que as pessoas sentem e pensam é mais relevante. Sinto-me egoísta, ao mesmo tempo egocêntrico e perturbador, mas isso é irrelevante porque não tenho problemas... Às vezes me questionam o porquê de estar sempre sorrindo, ou o porquê de se esconder atrás de um sorriso brando? E o que vem na minha cabeça são inúmeras perguntas... Será que as pessoas realmente se preocupam comigo, com o meu sorriso, com os meus problemas? Será que não se vêem obrigadas pelas circunstancias a "se preocuparem" comigo, às vezes pelo fato de me prostrar perante aos problemas delas? Será que o fato de sorrir incomoda aqueles que assim não pode fazer?
Mas não quero me preocupar com as respostas dos outros ou o que os outros pensam, porque de uma maneira ou de outro eles vão ter que me engolir. E se muitos sofrem, na verdade sofrem porque querem. Se eu sofro, na verdade sofro porque quero. E o que quero de verdade, não é que minha desgraça seja maior do que a dos outros, não é aparecer e nem chamar a atenção com os meus problemas fúteis, nos quais nem os considero como problemas, não quero ficar matutando coisas bobas e sem motivos de preocupações, quero viver minha vida, curtir o meu sorriso, mesmo que pra alguns isso seja apenas um ato egoísta e egocêntrico, rir dos meus “problemas” e ter a consciência tranqüila, pois a única certeza que tenho é que não tenho certeza alguma, a não ser a certeza de que amo e de que sou feliz.
Antes que surgem dúvidas e questionamentos escrevo isso mais uma vez pra desabafar, pelo simples fato de que me dou o direito de fazer isso. O que foi escrito não é destinado a ninguém, mesmo que uns e outros possam sentir em um pitar de brisa que as palavras escritas são a eles, o importante é que do pó viemos e do pó retornaremos (literalmente).