segunda-feira, 17 de agosto de 2009

"Condenados aos Sentimentos"

Bem mais uma vez aqui para destilar um pouco mais dos meus sentimentos, das mais diversas sensações e desejos que me desprendem da perfeição e da imperfeição. São sentimentos que refletem nossa personalidade ou até mesmo revela nas muitas vezes um ser aparentemente estranho, novo e desconhecido. Sentimentos puros, porém imperfeitos e desconcertantes. Sentimentos maléficos que nos enlaça em tristezas e nos afunda nas inverdades de nossa própria mente.

Sentimentos que criamos, ou apenas sentimos... Mas são sentimentos. Duvidosos? Talvez, mas são sentimentos! Algo que parece surgir no ponto mais extremo do ser humano e em instantes invade tumultuosamente nossos corações e nossos pensares. Choramos, sorrimos ou simplesmente sentimos, uns com gosto de "quero mais", outros, porém com o profundo desejo de que não voltem... Brigamos com nosso próprio eu, esbofeteamos nossa personalidade e dilaceramos nossas verdades.

Procuramos respostas, vasculhamos o nosso mais profundo íntimo em busca de algo que seja palpável e destemido do poder da mente humana. No entanto nos deparamos sempre com o mesmo Eu, aquele vazio, realizado, feliz e desconcertado, aquele que apela a Deus para cura de seus problemas e na verdade essa mesma cura esta no anseio de viver, de construir e de ser feliz. Anseio que entrelaça aos nossos sentimentos sinceros e cria um universo imprevisto, porém esperado.

E assim sentimos, com o mais suave toque de improbabilidade e com os nossos mais longos suspiros, a verdade de uma faceta de um verdadeiro Eu, e por assim ousamos em nos classificar como “seres humanos” – aqueles que sentem, mas nada fazem quando realmente deve ser feito. Passíveis de erros, filhos de Deus e condenados a simplesmente amar.

Vinícius M. Cestari

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